No dia 14 de Agosto de 1385 estavam os exércitos português e castelhano
frente a frente, naquela que seria conhecida para sempre como a batalha de
Aljubarrota.
Eram cerca de 22 000 castelhanos contra 7 000 portugueses, mas, apesar da
desproporção de forças, os espanhóis hesitavam em atacar, impressionados
pela
serenidade mística dos portugueses. Assim ficaram durante horas, mas por fim
os castelhanos avançaram e a luta foi renhida, não conseguindo o invasor
atingir
a estratégica defesa portuguesa. Desesperados e tendo conhecimento da
existência de uma grande fera nas imediações do terreno, os castelhanos
decidiram
procurar a besta infernal para que esta os auxiliasse. Neste grupo de busca
encontrava-se um reputado bruxo castelhano que capturaria o monstro através
das suas artes mágicas. Após ter sido hipnotizado pelo bruxo, o monstro
concordou em ajudar os castelhanos. Colocado em frente do exército
português, livrou-o
o bruxo da sua influência para que pudesse recuperar o seu carácter violento
e devorar os portugueses. O monstro temível avançou e começou a desfazer os
soldados que estavam à sua frente, assustando até D. João I que se lembrou
de invocar a ajuda do seu patrono S. Jorge e da Virgem Maria, com toda a fé
que tinha. Segundo a lenda, S. Jorge desceu dos céus montado no seu cavalo e
rodeado por uma bola de fogo, lançando-se com a sua lança sobre a terrível
fera. Depois de vencer o monstro, S. Jorge virou-se contra o exército
inimigo desbaratando as sua fileiras e ajudando os portugueses a alcançar a
vitória.
D. João I mandou edificar uma ermida onde foi colocada a imagem de S. Jorge
montado no seu cavalo, matando o monstro com a sua lança.
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